Introdução
Assim como não podemos viver sem pão e água, a doutrina de Jesus Cristo ensina que não podemos viver sem comunhão com ele. Neste esboço de sermão mostro como é possível melhorar nossa comunhão com práticas simples, a partir dos princípios deixados pelo próprio mestre.
Texto chave:
Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.
Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.
Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado.
Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.
Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. João 15:1-5
Em Os 4 pilares da Vida Cristã, eu pus que a adoração é o primeiro pilar de quem quer viver uma vida em sintonia com Deus. Dessa prática deriva todo o resto. portanto, a comunhão com Cristo é uma doutrina fundamental e que é impossível ter sucesso como Cristão se neglicenciarmos essa doutrina.
Cristo nos comparou aos galhos de uma planta.
A melhor alegoria para explicar como a comunhão é importante foi dada pelo Nosso Senhor Jesus Cristo antes da sua partida. Ele nos comparou a um galho de uma videira, onde ele mesmo é a parte principal. Nesta comparação, se o galho não estiver ligado à planta, ele seca e morre. Observe que quando cortamos um galho de uma planta, ele ainda parece viçoso por algum tempo. Depois vai murchando até secar. A falta de comunhão pode até não ter o efeito nefasto observado logo no início, mas com o tempo, a secura irá se manifestar até à morte espiritual.
Jesus, a água da vida.
E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba.
Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. João 7:37,38
A planta seca porque deixa de receber água. Nesta outra alegoria, Jesus diz que ele mesmo é a água. Ele diz também que ao beber desta fonte, a própria pessoa se transforma num manancial. Quanto mais “hidratado” a pessoa estiver, mais eficaz será sua religião. A ilustração da água mostra que não é possível viver um cristianismo autêntico sem beber diariamente da fonte verdadeira. Professar a religião, sem ter uma convivência diária com Cristo, é um esforço inútil.
Jesus, o Pão da vida.
Eu sou o pão da vida.
Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram.
Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra.
Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo João 6:48-51
Jesus se comparou ao pão. Aliás, ele disse que era o pão da vida, e que quem dele comesse, jamais morreria de fome. Jesus comparou sua doutrina com o pão que o povo havia recebido no deserto. Aquele pão, enviado por Deus aos Israelitas, era apenas uma alegoria do verdadeiro pão que Deus enviaria dos céus aos homens, que neste caso, era o próprio Messias.
O Pão, aqui representando o alimento diário, é nossa fonte de energia para que não morramos desnutridos. Entretanto, nosso corpo corruptível envelhece mesmo com boa alimentação. Jesus, porém, se apresenta como o pão da vida espiritual. Quem dele se alimentar diariamente, não verá a morte eterna, já que a vida temporal depende do pão terreno, também perecível, enquanto a vida espiritual depende do pão que desceu do céu, que é Jesus.
Com estas comparações simples, Jesus nos ensinou a importância da comunhão com ele. Assim como não podemos viver muito tempo sem pão e água, jamais poderemos manter uma vida espiritual saudável sem beber e comer diariamente da fonte da vida.
Ações que nos mantém ligados a Cristo
Algumas ações podem nos salvar da desnutrição espiritual. Seguir os pilares da vida cristã são algumas delas. Faz-se necessário ainda coisas simples, que deixo aqui para você lembrar de colocar em prática no seu dia dia.
Prática da Oração e jejum
A oração rotineira, sincera e humilde, e o jejum por causas espirituais e por dicernimento, são componentes eficazes na comunhão com Deus. Todos os grandes homens e mulheres de Deus eram pessoas de oração e jejum. Fazer uma rotina de oração em horários específicos é uma forma de criar o hábito de orar. Tenha uma lista de oração e ore por outras pessoas. Mantenha acessa o fogo da paixão espiritual com oração e jejum.
Estudo diário da Bíblia
O estudo da Bíblia é uma forma de manter viva a esperança na volta de Jesus. Estudar textos simples apenas para meditação e reservar momentos para estudos mais aprofundados das profecias faz muita diferença na manutenção da fé. Jamais devemos neglicenciar o estudo da palavra. Os que vivem na igreja e não estudam a Bíblia com fé e na busca de conhecimento, são presas fáceis nas mãos do adversário.
Viver de acordo com a profissão de fé.
O maior desafio de um crente é viver de acordo com a fé que professa. Somos pecadores e, por nada, caímos em tentação. Mas isso não deve nos conformar. Devemos, pelo contrário, seguir o exemplo de paulo, que subjugava seu corpo à servidão, para que não fosse reprovado no dia do Senhor.
Não devemos fazer concessões aos hábitos pecaminosos. O pecado não abandonado nos deixará fora do céu. E por isso, quando vivemos em pecado, nossa fé esfria, e acabamos nos afastando da fonte de toda vida. A comunhão com Cristo é tão importante como pão e água.
Conclusão e apelo
Deixo-vos aqui um conselho do Apóstolo João:
Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. 1 João 1:7
Quanto mais proximos estivermos dAquele que é comida e bebida, a saber, nosso Senhor jesus Cristo, mais próximos estaremos da vida eterna. Que a oração do nosso mestre no dia da sua entrega seja uma realidade em nós, que sejamos um com Ele, como Ele o é com o Pai.
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